Logo após a consagração do pão e do vinho, na celebração da Santa Missa, o sacerdote exclama: “Eis o mistério da fé”, pois naquele momento em que pronunciou sobre o pão e o vinho as palavras: “Isto é o meu corpo. Este é o cálice e do meu sangue”, opera-se o mistério da transubstanciação. As aparências continuam, mas a realidade é outra. Santo Tomas nos fala: “Sob diversas espécies, sinais exteriores apenas, ocultam-se realidades sublimes. O pão é carne, o vinho é sangue, todavia debaixo de cada uma das espécies, está Cristo totalmente”. O Cristo que por nós morreu, mas, ressuscitado na força do Espírito Santo está entre nós e cuja vinda gloriosa aguardamos. É a resposta do Povo de Deus, expressando sua fé confiante na ressureição e na vida eterna . Realiza-se, na missa, a redenção: “Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim”.
Quando Cristo anunciou este mistério, muitos dos que o seguiam não quiseram acreditar, e dele se afastaram. Então Jesus interroga aos outros, se também não os queriam seguir, reafirmando, portanto, o que dissera. E São Pedro responde por nós: “Senhor só tu tens palavras de vida eterna”.
A Eucaristia é também mistério da caridade e da total união com Deus e com os irmãos. Naquela mesma ocasião em que Jesus multiplicara o pão, Ele ainda acrescentou: “Minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue, verdadeiramente bebida. Quem como minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele” Insere-nos no mistério trinitário de Deus, porque Ele vive em união com o Pai e o Espírito. Neste mesmo amor vivem todos os que comem sua carne.
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