segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A comunhão separa-nos do pecado.

"A Eucaristia nos une a Cristo, purifica-nos dos pecados cometidos e preserva-nos de pecados futuros." (par. 1393) Não queremos pecar e sofremos ao ver que pecamos. Queremos lutar contra isso, mas "o pecado que habita em nós" por vezes é maior que nossas forças. É uma dura realidade. Mas a comunhão, desde que tomada com freqüência e conscientemente, pouco a pouco, vai nos afastando do pecado. É uma feliz realidade. É por isso que S. João disse: "Aquele que permanece nele não peca; quem peca não o viu nem o conheceu." (1Jo 3, 6) Se alguém está comungando e continua no pecado, é porque não viu e nem reconheceu Jesus, pela fé, na comunhão. Este está comungando indignamente.
"A Eucaristia fortalece o amor que, na vida diária tende a esfriar. E esse amor para com os outros, apaga os pecados veniais." (par. 1394) Fortalecer o amor que se demonstra em gestos concretos do dia a dia é uma das grandes bênçãos que a comunhão traz para a nossa vida. Em outras palavras: quem comunga freqüentemente tem mais paciência, bondade, alegria, interesse pelos outros, é mais "manso", não se irrita com facilidade, não faz julgamentos precipitados e assim por diante. São comportamentos concretos que a gente pode verificar no dia a dia.

Claudio Tadeu Parpinelli

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